quinta-feira, 5 de julho de 2012

Professor dá dicas de preparação para concursos


Vida de “concurseiro” não é fácil. Esse é o desabafo de quem estuda para concursos, almejando um emprego público com uma “gorda” remuneração. Mitos e lamentos à parte, os candidatos que pretendem entrar para o serviço público precisam ter esforço, dedicação e organização para obter o objetivo.

Há profissionais que estão nessa vida de concurso há tempos, mas não são os candidatos. É o caso do coordenador do Tiradentes, Vanderlan Teixeira, que disse que, para estar nesse mercado, um professor precisar possuir experiência de no mínimo três anos.

Dentre as dicas que o coordenador deu, ele afirma que é primordial que o candidato possua determinação e que saiba selecionar um bom material. Segundo Vanderlan, é necessário dedicar no mínimo 3 horas por dia e priorizar, no início, as matérias que possua mais dificuldade.“É bom que ele [interessado] estude o edital detalhadamente e que conheça a forma de avaliação da instituição, pois se você conhecer essa peculiaridade já é um passo a frente”, revelou.

Além disso, ele afirmou que 90% dos interessados precisam de um curso preparatório. “O curso vai selecionar com o aluno o que é importante, vai dar dicas, bizus e apoio”, ressaltou. Quanto aos cursinhos online, Vanderlan considera um mecanismo de suporte a mair, que não substitui o presencial. “É um mecanismo diferencial”, pontuou.

Concurseiro
A vida de Thanius Pinho, de 37 anos, é comum. Ele trabalha como bolsista de um projeto no Instituto UFC Virtual e, desde 2009, se afirma como um “concurseiro” nato. “Me interessei pelo fato de um cargo público proporcionar uma estabilidade que os privados não proporcionam, além da remuneração ser consideravelmente melhor”, explicou.
Thanius se dedica há anos para concursos (FOTO: Arquivo Pessoal)

Assim que o interesse surgiu, Thanius começou a estudar. “Começar a estudar mesmo foi desde o final de 2009, completando quase 3 anos, porém nesse intervalo de tempo houveram pausas de alguns meses”, lamentou. Com afinidade maior para concursos do Judiciário, o bolsista revela que o foco é o da Polícia Federal, porém o nível é muito difícil. “Além da concorrência ser alta, pois é um concurso de caráter nacional, os candidatos estão muito bem preparados, fazendo com que o nível fique bem elevado. São os detalhes que separam os que passam dos eliminados”, ressaltou.

Preparação
Avistando a dificuldade de passar, Pinho mantém uma rotina bem organizada. “Pela manhã trabalho na UFC, à tarde estudo em casa e à noite faço cursinho no Master”, pontuou. Além disso, a prova física é mais uma etapa a ser vencida, quando se fala em Polícia Federal. “Eu já venho me preparando a tempos, desde que resolví focar meus estudos para esse concurso. Me preparo fazendo musculação, corrida e exercícios específicos para esse concurso em especial”, revelou”.

A prova física parece ser uma etapa mais simples, mas não é bem por aí. “Conheço gente, que em concursos passados, passou na prova escrita e foi eliminado na física. Acho que a preparação para a prova física tem que vir concomitantemente com a preparação para a escrita, não dá para deixar pra depois”, revelou.

Experiências anteriores
Mesmo com um único foco, possuir outras experiências é fundamental. É por isso que Thanius já fez outras provas. “Olha, dizer ao certo quantas provas eu fiz, não sei, pois no começo eu fiz muitos concursos, depois é que comecei a focar mais e fazer só os que realmente interessavam. O que posso dizer é que foram mais que sete provas de concursos”, disse.

Fonte: Jangadeiro Online

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